Artigos
MAPEAMENTO DO ENSINO DE TROMPETE EM GOIANIA
Aurélio Nogueira de SOUSA – aurelio_trompete@yahoo.com.br
Sonia RAY – soniaraybrasil@gmail.com
Resumo – A discussão sobre a falta e/ou inadequação de material pedagógico para instrumentistas em localidades longe dos grandes centros tem sido abordada em trabalhos sobre pedagogia da performance, particularmente sobre o ensino coletivo de instrumentos. Entretanto, pouca atenção tem sido destinada ao ensino de trompete iniciado em bandas marciais, o que tem gerado músicos com formação incipiente e pouco adequada as exigências do atual mercado de trabalho. Com isto em mente, este trabalho se propõe a diagnosticar a situação atual do ensino de trompete em Goiânia através de seu mapeamento. Para tanto já foi iniciada uma revisão da literatura do material técnico-pedagógico disponível o ensino do trompete. Numa segunda etapa, pretende-se consultar docentes e discentes da região e elaborar material de apoio pedagógico, bem como formar um embrião para pesquisas de caráter artístico-pedagógicas que auxiliem o profissional do trompete em Goiás.
Palavras-chave: Pedagogia da Performance, Trompete, Material Pedagógico.
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EAD COMO POSSIBILIDADE PARA QUALIFICAÇÃO DE BANDAS ESCOLARES NO BRASIL
Leandro Libardi Serafim
Helena de Souza Nunes
Universidade Federal da Bahia/Programa de Pós-graduação em Música, serafim.caef@gmail.com Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Departamento de Música, helena@caef.ufrgs.br
Resumo – Contextualização e discussão teórica inicial acerca de possibilidades, que a modalidade EAD pode fornecer à qualificação do ensino-aprendizagem de instrumentos de sopro e formação de regentes unidocentes em bandas escolares brasileiras. Os dados apresentados são advindos de um estudo de revisão sob a forma de Trabalho de Conclusão de Curso, junto à UFRGS (SERAFIM, 2011), e dos resultados iniciais de uma pesquisa de mestrado em andamento, junto ao Programa de Pós-Graduação da UFBA (SERAFIM, 2014 prev). Este estudo tem por objeto o ensino de instrumentos musicais no âmbito do PROLICENMUS (UFRGS, 2008-2012) e no da proposta SmartMusic (EUA, 2002 – 2012), considerando também o método brasileiro de modalidade presencial Da Capo (BARBOSA, 2004). Conclui-se que, à luz da experiência já acumulada pelos métodos considerados e justificado por significativa demanda no Brasil, é necessário, urgente e possível disponibilizar um método para o ensino de instrumentos de sopro focado na formação de um regente unidocente para atuar em bandas escolares, na modalidade a distância mediada por tecnologias da informação e comunicação e no âmbito de cursos de licenciatura em música brasileiros. Propõe-se, então, o presente estudo como uma contribuição para os fundamentos epistemológicos desse processo.
Palavras-chave: Ensino a distância, instrumentos de sopro, bandas escolares.
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A INTERPRETAÇÃO DA PEÇA ALECRIM PARA TROMPETE SEM ACOMPANHAMENTO
Maico Viegas Lopes
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO PPGM – Doutorado em Música Teoria e Prática da Execução Musical SIMPOM: Subárea de Teoria e Prática da Execução Musical
Resumo – As obras pra instrumento solo sem acompanhamento são extremamente difíceis de serem interpretadas, uma vez que toda a responsabilidade depende apenas de um intérprete. Muitas vezes sua participação pode auxiliar o processo composicional e o contato direto com o compositor pode sanar dúvidas relacionadas ao idiomatismo do instrumento e da estética do compositor. Este trabalho é um estudo que tem como objetivo apresentar sugestões interpretativas para a obra Alecrim, para trompete sem acompanhamento, do compositor Ricardo Tacuchian. Esta peça foi composta a partir de uma ferramenta composicional desenvolvida pelo compositor, o sistema-T, e é uma contribuição significativa para o repertório trompetístico, pois explora a tessitura e questões técnicas para o estudo deste instrumento como os golpes de língua, além de outros recursos do instrumento que se referem, principalmente, à alteração dos parâmetros timbre e dinâmica. A análise estrutural da peça bem como as sugestões interpretativas propostas são respaldadas pelo contato direto com o compositor. Na nossa condição de intérprete, ao abordarmos a questão da relação entre compositor e intérprete, visamos incentivar a existência de uma via direta de comunicação: o intérprete oferece sua contribuição através de sua experiência e vivência musical, agregando sugestões às idéias do compositor, e os compositores, por sua vez, fazem uso de tal contato como uma ferramenta de auxílio, não só adquirindo mais intimidade em relação ao idiomatismo dos instrumentos, como também ampliando seu conhecimento no que diz respeito à escrita e às concepções interpretativas dos instrumentistas. Esperamos que este trabalho possa servir de incentivo a posteriores pesquisas sobre o repertório brasileiro para trompete sem acompanhamento e destacar a importância deste estudo direcionado para a interpretação, contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa na área. Um trabalho de conscientização e elucidação por parte de ambos os lados, do compositor e do intérprete.
Palavras-chave: interpretação; música brasileira; sugestões interpretativas; trompete sem acompanhamento.
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Música brasileira para grupo de trompetes: Um repertório em construção
Maico V. Lopes – UnB – maicoze@gmail.com
Resumo – o presente trabalho tem como objetivo identificar o repertório de música brasileira para grupo de trompetes e sua utilização como ferramenta pedagógica do ensino da música de câmara para trompetes. Foi realizado um levantamento dos grupos em atividade, com ênfase nos grupos que tiveram um desempenho fundamental no fomento à criação de novo repertório para a formação de grupos de trompetes, bem como um catálogo do repertório en- contrado durante a pesquisa.
Palavras-chave: Música brasileira. Grupo de Trompetes. Música de Câmara
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A INTERPRETAÇÃO DA MÚSICA BRASILEIRA PARA TROMPETE SEM ACOMPANHAMENTO – SUÍTE TUCUPI
Maico Viegas Lopes
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação em Música /Curso: Doutorado em Música SIMPOM: Subárea de Teoria e Prática da Execução Musical
Resumo – A investigação da música brasileira vem se desenvolvendo com o passar dos anos, revelando trabalhos extremamente importantes para o desenvolvimento da pesquisa em música. As pesquisas na área das Práticas Interpretativas das universidades brasileiras, sobretudo na área dos instrumentos de sopros, discorrem sobre análises e interpretações de peças, na sua grande maioria, para instrumentos solo com acompanhamento. Entretanto, trabalhos direcionados ao repertório para trompete sem acompanhamento são raros. O repertório para instrumento sem acompanhamento é um desafio às habilidades interpretativas do instrumentista, uma vez que o intérprete de uma obra sem acompanhamento se torna o principal elemento responsável pela transmissão do conteúdo musical ao ouvinte, bem como pela constituição do cenário musical. Este estudo tem como objetivo apresentar sugestões interpretativas para a obra Suite Tucupi, para trompete sem acompanhamento, da compositora Claudia Caldeira. Esta peça foi composta a partir de um convite feito por este autor como uma tentativa de expandir o repertório para esse instrumento, tornando-se uma contribuição significativa, pois esta peça explora não só a tessitura, mas também questões técnicas diretamente relacionadas ao estudo do trompete. Esperamos ainda que este trabalho possa servir de incentivo a posteriores pesquisas sobre o repertório brasileiro para trompete sem acompanhamento e destacar a importância dos estudos direcionados para a interpretação, contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa na área. Um trabalho de conscientização e elucidação por parte de ambos os lados, do compositor e do intérprete, fornecendo subsídios para um aumento qualitativo e quantitativo da produção acadêmica a cerca do tema trompete sem acompanhamento.
Palavras-chave: Interpretação; Música brasileira; Sugestões interpretativas; Trompete sem acompanhamento.
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Panorama da Música Brasileira para Trompete sem Acompanhamento
COMUNICAÇÃO
Prof. Dr. Maico Viegas Lopes
Resumo – Este artigo tem como objetivo apresentar um panorama da pesquisa em música brasileira para trompete sem acompanhamento, bem como realizar um levantamento do repertório. Através da revisão bibliográfica e da discussão sobre a literatura para trompete sem acompanhamento, pudemos constatar um aumento do interesse acadêmico neste campo de pesquisa e apresentamos uma listagem do repertório encontrado até o presente momento.
Palavras-chave: Música Brasileira. Trompete sem Acompanhamento. Pesquisa em Música Brasileira.
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A CONSTRUÇÃO DA PERFORMANCE: CRITÉRIOS E SUGESTÕES PARA A PROGRAMAÇÃO DE OBRAS EM RECITAIS DE TROMPETE
Dr. Heinz Karl Schwebel
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TROMPETES ALTERNATIVOS: usos e recursos dos trompetes em ré e em mi bemol na performance dos repertórios solo e camerístico
Thadeu J. Silva Filho
Heinz Karl Schwebel
“One day, every trumpet player will have a large bell, 4 valve D trumpet” William Vacchiano
New York Philharmonic
1º trompete (1942-1973)
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A prática do buzzing no ensino dos instrumentos de metal
Raphael Rodrigues da Silva (UNICAMP)
Paulo Adriano Ronqui (UNICAMP)
Resumo – O presente artigo traz um olhar sobre a prática do buzzing no ensino e aprendizado dos instrumentos de metal, considerada fundamental por relevantes instrumentistas e pesquisadores dessa área, nacionais e internacionais, mas pouco utilizada entre professores e alunos no Brasil.Consciente da falta de informação e formação sobre a utilização do buzzing, o presente artigo visa contribuir com a contextualização e a aplicabilidade técnica e didática desse procedimento no ensino e aprendizado dos instrumentos de metal.
Palavras-chave: Buzzing. Instrumentos de metal. Ensino de música.
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Uma abordagem técnico-interpretativa e histórica da escola de trompete de Boston e sua influência no Brasil
Dr. Nailson de Almeida Simões
Introdução
A escola de trompete de Boston representa o que há de mais inovador e atualizado no ensino contemporâneo de trompete. Por romper com dogmas até então considerados intocáveis, costuma ser motivo de polêmica entre trompetistas do mundo inteiro. O papel do trompete sofreu grandes transformações neste século, e a escola de Boston propõe um sistema metodológico e didático em sintonia com esta evolução, respaldado por pesquisas em áreas afins do conhecimento humano. O conceito chave da escola, entretanto, não é a busca do progresso em si, mas sim de uma maneira de tocar o trompete que respeite e integre o corpo e a mente, proporcionando ao músico o máximo de bem-estar pessoal combinado a um alto nível de desempenho artístico muito mais abrangente que a mera execução técnica.
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UMA ANÁLISE DA PRÁTICA DIÁRIA DE PACHO FLORES: AQUECIMENTO E ESTUDOS TÉCNICOS PARA TROMPETE
AN ANALYSIS OF PACHO FLORES DAILY PRATICE: WARM-UP AND TECHNICAL STUDIES FOR TRUMPET
Flávio Gabriel – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – contato@flaviogabriel.com.br
Clayton Vetromila – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) – cvetromilla@gmail.com
Resumo – O presente artigo apresenta alguns conceitos utilizados por Pacho Flores em sua prática diária do trompete, relaciona-os aos métodos tradicionais e compara-os à prática realizada por trompetistas brasileiros. Além de gravar e transcrever os exercícios apresentados por Pacho Flores durante o 5º Festival Internacional Sesc de Música, realizou-se uma pesquisa on-line com grupo de trompetistas profissionais e estudantes brasileiros a respeito de suas práticas diárias. As conclusões apontam os possíveis benefícios que um trompetista pode obter ao manter uma prática diária como a de Pacho Flores e, além disso, motivaram a elaboração de um método autoral para a divulgação das ideias desse renomado trompetista.
Palavras-chave: Trompete; exercícios de aquecimento; estudos diários.
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O ENSINO COLETIVO DE TROMPETE NA ESCOLA DE MÚSICA DA ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTE ALEGRE
Isac Costa Soares – Centro Universitário Metodista IPA – isac_miles@yahoo.com.br
Nisiane Franklin da Silva – Centro Universitário Metodista IPA – nifranklin@yahoo.com
Leandro Libardi Serafim – UFC/Fortaleza – serafim.caef@gmail.com
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